Fonte: INFO
A revolução do streaming trouxe aos simples mortais algo inimaginável antes da internet: o poder de assistir a conteúdos censurados pelas mídias tradicionais.
No YouTube ou Vimeo, hoje, por exemplo, podemos encontrar vídeos banidos de grandes empresas, propagandas antigas e até mesmo antigos anúncios radiofônicos que fazem os publicitários se contorcerem de vergonha.
INFO Online selecionou cinco mídias que causaram polêmica quando foram veiculadas, seja por incitar práticas violentas, referir-se a atos sexuais (calma, você não verá nenhuma nudez abaixo) ou por desacordar com a moralidade de alguns países. Confira:
1- Tiroteio em praça pública para promover o Xbox 360
Se você é da época da pistola no Phantom ou no Master System, sabe que os jogos de tiro podem ser divertidos, pacíficos e, muitas vezes, até servem para unir amigos. Mas, como sua mãe e avó devem ter lhe alertado na infância, a imagem de um pequeno ser gritando “mate, mate!”, “atire nesse canalha!” e outros jargões do gênero na sala de casa, não é algo muito, digamos, pedagógico. Talvez por isso, este comercial do Xbox 360 tenha sido banido por onde passou. Com mais de um minuto e meio, o vídeo mostra um tiroteio de brincadeira e sem armas dentro de uma estação de metrô. O público dos games aprovou, mas as autoridades, as emissoras, os pais, as mães e as avós, não.
2- Sony mostra sensualmente que Vaio tem câmera
Para mostrar que o Vaio passaria a incluir uma câmera em sua estrutura, alguém da Sony sugeriu: “Hum, e se colocássemos uma linda mulher de lingerie?”. A comissão se reuniu e pensou ser, sim, uma boa ideia. Depois disso, foi só criar um roteiro e selecionar uma modelo para aparecer em um comercial que mostraria também a vocação do notebook para o mundo empresarial. O resultado é criativo, porém, ofendeu algumas pessoas e foi proibido de passar em horários nobres. Ainda bem que existe o YouTube para não reprimir a arte.
3- Playstation 3 satiriza scammers nigerianos e causa revolta
Depois do comercial do Vaio, a Sony fez uma longa reunião de pauta para criar uma campanha relacionada à queda de preço do Playstation 3. Em determinado momento, um executivo cogitou: “Poderíamos otimizar as vendas com uma garota proativa de lingerie, quem sabe”. Todos concordaram, mas, logo em seguida, uma tentativa de scam recebida por um dos chefes via e-mail mudou o rumo da história. O comercial, então, faria uma piada com isso e envolveria os especialistas na arte de arrancar dinheiro pela internet: os nigerianos. No fim, a propaganda não ficou ruim, contudo, causou a revolta de muitos por disseminar maus estereótipos relacionados aos africanos. A Sony teve que mudar o comercial para ser exibido na TV. E sem lingeries.
4- Bing provoca Google e chama usuários de “macacos”
Tentando abalar a credibilidade do líder Google no setor de buscas, a Microsoft decidiu questionar a eficácia das pesquisas online feita pela maioria das pessoas hoje em dia. Era preciso dizer que o Bing, pequena minoria, possui melhores recursos e que quase todos os internautas não sabem o que estão fazendo na web. Ora, por que não chamar os usuários de macacos, então? Bem, não precisa responder. O comercial pode até ter tentado causar uma auto-reflexão global sobre o tema, mas o vídeo ficou um tanto ofensivo e foi rejeitado por público e crítica Reino Unido, onde foi televisionado. Justo?
5- Apple atribui Windows 7 a pessoas ‘quadradas’ e ´sem estilo’
A guerra entre Macs e PCs já teve muitos episódios polêmicos. Se a Microsoft vinha com pedra, a Apple arremessava um tijolo. Quase sempre foi assim. Mas no fim do ano passado, contra a lógica habitual, quem começou a briga foi a marca da maçã, criticando em vídeo o discurso da empresa de Steve Ballmer perto do lançamento do Windows 7. Para a Apple, o SO não passava de “mais do mesmo”, só que com “roupagem nova” – e sem estilo. A agressão esquentou os ânimos do pessoal da Microsoft, mas, no fim das contas, parece não ter surtido tanto efeito: o W7 conseguiu o respeito dos consumidores e ainda vende bem. De qualquer forma, a batalha está no ar, seja em comerciais ou em declarações provocativas de seus chefões.
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